22 janeiro 2014

"A culpa é das estrelas", John Green

"A culpa é das estrelas"
John Green
Editora Intrínseca
Brochura, 288 páginas, Ano: 2012, ISBN: 9788580572261
Média de preço: R$21,90 
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4.5 Estrelas
Sinopse:
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Eu comprei esse livro do John Green primeiro, mas foi o segundo a ler (antes dele eu li o "Quem é você, Alasca?". Confesso que ele foi um pouco mais do que eu esperava, já que quando li o "Alasca" eu fiquei desapontada por esperar tanto do John Green e acabar que nem achei ele fantástico ou brilhante como tanta gente diz, mas é porque eu já li muito livro desde criança, gente. Então quando um autor é muito aclamado pelo novo público leitor, eu já leio o livro dele meio duvidosa, porque sempre a sociedade faz um estardalhaço de algo que nem é tão estupidamente "grande" assim, só por não ter conhecimento de outras obras ou autores mesmo. Li na dúvida e me surpreendi.

Romântico. Surpreendente. Triste.

A história se passa em Indianopólis, Indiana, EUA. O palco central é a vida da adolescente, Hazel Grace Lancaster, que é paciente terminal de um câncer na tireoide com "extensão" de alguns tumores pelo pulmão, o que a faz não conseguir respirar direito sem a ajuda de um cilindro de oxigênio aonde quer que vá e um BIPAP, que é um aparelho que respira por ela enquanto ela está em casa ou dorme. Hazel, apesar da doença, é uma menina muito "forte" e espirituosa, sempre brincando com sua doença e sendo irreverente com as pessoas ao seu redor, no caso, seu pai e sua mãe que sempre cuidaram muito bem dela. Sua mãe abandonou tudo em prol dela e vive a vida a cuidar de Hazel, o que não a agrada muito mas ela não fala nada porque sabe que sua mãe a ama e faz isso para o seu bem, sua mãe sempre a incentiva a viver a vida e a fazer novos amigos, inclusive insiste em que Hazel vá às reuniões de um Grupo de Apoio, uma reunião que acontecia toda quarta-feira no porão de uma igreja episcopal, ela detestava ir, sua mãe sempre insistia e não a deixava ficar em casa pois queria que ela fizesse amigos. Em uma das reuniões, Hazel conhece um garoto lindo, alto, sensual, de traços perfeitos e belos olhos azuis, ela percebe que ele não tira os olhos dela e eles começam a trocar olhares durante a reunião, no final, ele vai até ela e eles começam a conversar, nessa conversa até a frente da igreja, Augustus Waters (o nome dele), tira um cigarro do maço de dentro de seu bolso e o coloca na boca, com repulsa aquilo, Hazel se afasta e diz que ele estragou tudo, só para descobrir que na verdade ele não acendia o cigarro, apenas colocava na boca aquilo que poderia lhe matar, mas não dava o prazer da "coisa" o matá-lo. Eles vão se conhecendo e tudo acontece muito rápido para eles se envolverem e nascer um romance disfarçado de amizade, pois no mesmo dia ela vai à casa dele assistir o filme V de vingança, o qual Augustus diz que a atriz Natalie Portman se parece com Hazel. A partir de então, eles trocam literaturas: ela lê "O preço do alvorecer" (livro de um jogo que Augustus joga) e ele lê Uma aflição Imperial, o livro preferido de Hazel, o qual fala sobre uma garota com câncer e Hazel se identifica bastante com o livro. Enfim, a amizade vai crescendo junto com o romance e eles vão aprendendo um sobre o outro, gostando-se mais, ajudando o outro nas horas que mais precisam e passam por muitas aventuras juntos, até mesmo fora do país, em busca do autor que não terminou o livro preferido de Hazel. Eles descobrem o que a vida ainda tem a oferecer quando mesmo quando se tem uma doença e não sabe se vai estar vivo no dia seguinte. Não falarei mais que isso ou será spoiler. Só posso dizer que acontecem tantas reviravoltas no livro que eu fiquei chocada.

Eu adoro o modo como a mãe de Hazel toma conta dela, o amor que ela mostra e a disposição de sempre estar acordada até quando não se deve estar para cuidar de sua filha, ela faz isso de um modo tão benfeito que acaba sufocando sua filha, o que causa certo aborrecimento em certos pontos do livro, mas que deixa claro que o amor é muito. O pai de Hazel é o famoso chorão, aquele sensível que sempre demonstra o que sente através das lágrimas e se debulha todo sempre que o assunto falado é a doença da filha, é um doce, eu adoraria o ter como pai. Augustus Waters é o tipo de cara sensual e lindo, que fica cheio de amores pela garota e que a respeita em todos os aspectos, mesmo se estiver morrendo de vontade dela e ela decide que quer ser apenas amiga dele. Isaac é o amigo "cego" deles, que ficou assim para poder acabar com o câncer de vez e acabou... (não posso falar hahahahaha'). O relacionamento entre eles é bem diferente do que eu poderia pensar para um livro com esse teor, são bem amigos e mesmo diante das circunstâncias, sempre saem, encontram-se e se divertem.

Vamos ao projeto gráfico: A-M-E-I! Sério mesmo, de verdade. Para começo de conversa o livro é azul, gente. AZUL, minha cor favorita, a cor mais perfeita! *---* hahahahaha' e sem falar que não precisa de ilustrações para ficar perfeito, a capa, por exemplo, só apresenta a cor azul como predominante, assim como a capa de trás e uma nuvem preta com o título do livro em preto e uma nuvem branca com o nome do autor em preto, abaixo vem uma frase de Markus Zusak, em uma cor meio que cinza, tudo numa fonte perfeita que ainda vou achar. A diagramação é bem simples e clara, a fonte também é muito boa para ler, nem pequena e nem grande, a folha é pólen soft, a que eu mais adoro. É uma leitura rápida, fluida, não tem desculpa para demorar, a não ser que você fique evitando as piores partes... Se é que me entende.

Eu recomendo esse livro a quem gosta de romances intensos e leves ao mesmo tempo, daqueles que em pouco tempo se formam, mas não precisam queimar uma casa para provar que gostam. Para quem gosta de young adult ou quer passar um final de semana lendo. Recomendo também a pessoas que querem saber como é "um pouco" da vida de quem tem câncer, porém, vale a pena ressaltar que esse livro é fictício, ok? Se vocês quiserem saber como é realmente a história de alguém com câncer e o que realmente acontece com a pessoa, principalmente num país em que eles têm maiores chances de sobreviver devido aos tratamentos que eles dispõem, leiam outro livro, o próprio John Green deixa isso claro nos agradecimentos. 



Espero que tenham gostado. É isso aí!
Beijos da Mi :**
Até a próxima!

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2 comentários:

  1. Ótima resenha. Eu também li ele em segundo, li primeiro O teorema Katherine e quase que não li esse porque não gostei nem um pouco, mas me surpreendi bastante, é um livro espetacular e emocionante <3

    http://rotinadafelicidade.blogspot.com.br/

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  2. @Claudia Alves Obrigadaaaa, flor! O Teorema Katherine ainda lerei, ouvi falar que não é tãããão legal assim, mas eu já comprei o livro então eu vou ler sim. Só vou confessar uma coisa: tenho mais de 460 livros pra ler, nem sei qual ler primeiro. É tanto que dá até uma dor e eu não saio do lugar. hahahaha' Esse livro é emocionante sim, eu achei que não iria chorar, mas cadê? Chorei e muito mesmo. hahahahah' Obrigada por ter gostado! Volte sempre :*

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Fortaleza, 24 anos, ariana, intensa, impulsiva, passional, empática, feminista, louca, estranha, artista, livre, mente aberta. Música, audiovisual, fotografia, artes, natureza são minhas paixões. Uma pequena mulher com grandes planos de se aventurar pelo mundo.

 

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